Picadas de vespa nos cães: o que fazer?
Está um belo dia de verão e está no jardim com o seu cão. De repente, o animal geme e abana a pata em pânico. Corre para ele e dá conta de uma zona inchada e dolorosa na pata - uma picada de vespa.
Os nossos cães são os meninos dos nossos olhos – e por isso a sua saúde e bem-estar são tão importantes para nós, pois apenas a vitalidade nos permitirá aproveitar uma vida plena em conjunto. Ler mais
Está um belo dia de verão e está no jardim com o seu cão. De repente, o animal geme e abana a pata em pânico. Corre para ele e dá conta de uma zona inchada e dolorosa na pata - uma picada de vespa.
Para nos certificarmos de que os nossos fiéis companheiros de quatro patas estão bem de saúde é importante sermos perspicazes e aprendermos a reconhecer alguns sinais de forma instintiva (algo que, além da intuição, vamos aprimorando). No caso dos cães, estes aspetos encontram-se tão desenvolvidos que há muita coisa que podemos aprender com eles. Aprender a linguagem tão particular dos cães é praticamente imprescindível, pois os nossos queridos animais não se conseguem exprimir por palavras. Saiba nesta secção tudo a que deve estar atento.
As manifestações de alegria do seu patudo constituem uma das formas mais simples de saber que o animal se encontra bem. Um bom exemplo são as suas brincadeiras durante os vossos passeios. As 'palhaçadas' são um dos melhores indicativos da boa forma do animal.
Quando em dúvida, observe o focinho do seu patudo – senti-lo fresco e húmido é habitualmente um bom sinal.
Salivar sem motivo aparente e, especialmente, sintomas como vómitos e diarreia constituem os primeiros sinais de alerta para a existência de um problema de saúde. Mas nada de pânico – muito pelo contrário, é a zelar pelos interesses do animal que deve manter a calma. E a verdade é que os sinais de alerta não costumam, na maioria dos casos, ser preocupantes.
O essencial é que proporcione as melhores condições de vida ao seu patudo, sendo que estas se refletem numa alimentação apropriada e de elevada qualidade. As condições de vida adequadas a um cão fazem parte do senso comum e contribuem de forma significativa para o bem-estar mental e, consequentemente, físico do seu fiel companheiro.
Adicionalmente, as idas ao médico veterinário devem acontecer uma vez por ano. De acordo com o seu consentimento, o médico irá vacinar o animal. A consulta de rotina inclui também a observação atenta dos dentes e das orelhas e ouvidos.
A desparasitação deve acontecer de três em três meses e os parasitas, dependendo do medicamento, devem ser combatidos uma vez por mês ou por trimestre.
Caso o seu companheiro de quatro patas seja já um animal sénior a nossa recomendação é que as visitas ao veterinário sejam mais frequentes. O médico consegue, de acordo com as circunstâncias, saber mais do que o dono do animal, pois consegue avaliar uma diversidade de sintomas respeitantes a vários quadros clínicos.
Uma vida ativa é muitas vezes sinónimo de pequenos imprevistos e acidentes e tal aplica-se tanto a nós, humanos, como aos nossos companheiros de quatro patas. Relativamente a problemas de saúde menores não é raro os próprios donos conseguirem resolver a situação; caso contrário, a ida ao veterinário é imprescindível.
Consideremos o exemplo – ao aperceber-se de que o cão se sente demasiado cansado durante os vossos passeios deve adaptar o esforço requerido às necessidades do animal. Tal é particularmente verdade em períodos de maior calor, com os quais o seu patudo pode ter maior dificuldade em lidar. Com sensibilidade e intuição irá certamente encontrar um meio termo ideal.
Ao contrário dos humanos, os cães, isto é, as suas patinhas, são vulneráveis quanto a vidros partidos, pregos ou espinhos, por exemplo. Durante os passeios pela neve rapidamente se acumulam pedrinhas entre as almofadas das patinhas. Basta levantar gentilmente a patinha do animal e verificar se está tudo bem. As pedras de gelo podem ser removidas com as mãos e o passeio tem luz verde para continuar.
Os espinhos das plantas, no entanto, podem, ao serem puxados, causar feridas nas almofadas das patinhas. No pico do verão existe ainda o perigo de que o alcatrão das estradas e caminhos aqueça ao ponto de existirem alguns locais com alcatrão líquido. Ao pisá-lo, o cão pode magoar as patas.
Em caso de lesão recomenda-se que lave cuidadosamente a pata do seu fiel companheiro com água limpa. De acordo com o comprimento do pelo na zona da pata pode ser necessário cortá-lo um pouco. Deve ainda limpar a pata com spray desinfetante. É recomendável que tenha em casa, além de uma tesoura de pontas redondas, um kit de primeiros socorros para cães.
Observe depois a patinha com mais atenção, com o auxílio de uma lanterna caso seja de noite, e remova gentilmente todos os corpos estranhos, usando, por exemplo, uma pinça. No caso de não os conseguir remover, consulte um médico veterinário o quanto antes.