Todos os donos de cães já tiveram esta experiência e apanharam um susto: o cão começa a vomitar de repente. Mas nem todas as formas de vómito são preocupantes. Então, quando é que o vómito do cão começa a ser preocupante? O que significa se o vómito do meu cão for amarelo ou apresentar sangue, muco ou espuma? E como posso ajudar o meu patudo? Leia todas as informações importantes sobre causas, tratamento, primeiros socorros e remédios caseiros no seguinte artigo.
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Embora o vómito ocasional no cão seja geralmente inofensivo, deve consultar imediatamente o veterinário se ocorrer repetidamente, se houver sangue no vómito ou se o seu patudo estiver debilitado, sem apetite ou com febre – especialmente se se tratar de um cachorro ou de um cão idoso.
O vómito nos cães é frequente e pode ter várias causas. Se o cão vomitar apenas uma vez, na maioria dos casos, isso não é preocupante.
No entanto, se ocorrer com maior frequência ou se o cão apresentar um estado geral debilitado, é inevitável uma visita ao veterinário, sobretudo se o seu cão vomitar e tiver diarreia.
Em qualquer caso, em particular se o vómito persistir ou se o cão apresentar outros sintomas, como diarreia e/ou fadiga , não deve hesitar em consultar um veterinário. Sobretudo no caso de cachorros e cães idosos, deve agir com rapidez.
Se o seu cão estiver a tentar vomitar e não sair nada, isso pode ter várias causas, incluindo uma torção gástrica potencialmente fatal, um corpo estranho na garganta ou uma irritação das vias respiratórias.
Se o cão tentar vomitar várias vezes sem sucesso, se houver sangue no vómito ou se o cão tiver ingerido um corpo estranho, deve levá-lo imediatamente ao veterinário ou a uma clínica veterinária!
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Nota: A escolha de um alimento dietético adequado para cães pode apoiar as funções naturais do organismo do seu cão. No entanto, tenha em atenção que os alimentos dietéticos não podem curar ou prevenir doenças. Deve consultar sempre o seu veterinário para se certificar de que o seu cão tem uma alimentação adequada.
O reflexo de vómito é controlado pelo centro do vómito no cérebro do cão. O centro do vómito é estimulado por vários estímulos em diferentes partes do corpo.
Quase todos os órgãos do corpo têm recetores que podem estimular o centro do vómito e, assim, induzir vómitos no cão. Além disso, o centro do vómito pode ser estimulado por centros mais altos no sistema nervoso central (SNC).
As possíveis causas aqui incluem, por exemplo, encefalite e tumores na área do SNC, mas também ansiedade, stress e odores desagradáveis. Distúrbios no órgão de equilíbrio, por exemplo, sob a forma de inflamações no ouvido médio ou interno, também afetam o centro do vómito.
Substâncias tóxicas, como venenos que o cão tenha ingerido, substâncias produzidas no corpo devido a doenças metabólicas, bem como medicamentos, podem chegar ao centro do vómito através do sangue e provocar vómitos.
Quando o cão vomita, este é frequentemente um sinal de inflamação ou de expansão excessiva dos órgãos, especialmente dos órgãos digestivos, como o esófago, estômago, intestino, pâncreas e fígado. As causas mais comuns de vómito nos cães incluem:
O veterinário também faz a distinção entre vómitos agudos e crónicos em cães. O vómito agudo ocorre espontânea e subitamente e, geralmente, é de curta duração ou dura menos de duas semanas. O vómito crónico ocorre quando o cão vomita durante mais de duas semanas sem apresentar melhoras.
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Descreva a consistência do vómito ao seu veterinário com a maior precisão possível: o vómito do seu cão é mais branco, amarelo ou avermelhado? Há muco ou espuma misturados? Estes fatores podem fornecer pistas valiosas sobre a causa do vómito.
Devido à multitude e diversidade de causas do vómito em cães, há uma série de exames que podem ser necessários para determinar a causa. Em primeiro lugar, é necessário fornecer ao veterinário um historial detalhado, por exemplo, sobre a alimentação e o momento em que o vómito ocorreu após a refeição.
Além disso, deve-se descrever o ato de vomitar para o distinguir de sintomas de “regurgitação” (refluxo de alimentos) ou de tosse.
Ao historial segue-se um exame clínico. Se o veterinário detetar anomalias durante o exame ao cão, poderão ser necessárias outras medidas, como análises de sangue, às fezes, raios-X e ecografias. Se o cão tiver vómitos crónicos, pode também ser indicada uma endoscopia ou cirurgia de diagnóstico.
Vómitos isolados, sem outros sintomas, em muitos casos não requerem tratamento, ou requerem apenas que o cão fique em jejum durante cerca de 12 horas. No entanto, deve haver água suficiente à disposição do cão.
Se o cão vomitar com mais frequência, mas o seu estado geral se mantiver estável, geralmente basta um tratamento conservador. Para tal, o veterinário administra os chamados medicamentos antieméticos, que reduzem a náusea e o reflexo de vómito no cão. Também deve alimentar o seu cão com uma dieta leve, como aves e batatas cozidas a vapor.
Se surgirem outros sintomas, como febre, cansaço e dor abdominal, estes também devem ser tratados e a causa investigada. Se o vómito tiver causas graves subjacentes, estas devem ser tratadas de forma específica.
Se o cão vomitar, em casos simples, geralmente ajuda um período de jejum de 12 horas, para acalmar o estômago, seguido de uma dieta leve. Esta inclui aves cozinhadas sem pele nem ossos, arroz, batatas (sem tempero e, de preferência, cozidas a vapor) e queijo cottage. Também a batata-doce, a abóbora e a famosa sopa de cenoura à Moro são fáceis de digerir e fornecem ao animal debilitado muitos nutrientes valiosos.
Além disso, alimente o seu cão através de várias porções pequenas ao longo do dia. Caso contrário, o estômago ainda sensível do seu cão ficará rapidamente sobrecarregado.
Os chás frios de camomila e funcho também podem ajudar a acalmar as membranas mucosas irritadas no estômago e na garganta e a aliviar sintomas como dor abdominal.
Na maioria dos casos, o vómito em cães resolve-se sozinho ou é facilmente tratável. No entanto, também aqui tudo depende das causas que desencadeiam o vómito. Se o cão vomitar por ter comido demasiado ou por ter comigo algo estragado, certamente recuperará rapidamente. Se, por exemplo, a causa for doenças renais ou hepáticas, tal dependerá do quão facilmente a doença subjacente pode ser tratada.
O vómito é um importante mecanismo de defesa do corpo. Este reflexo de defesa permite ao organismo eliminar substâncias tóxicas e indesejadas ou corpos estranhos de forma muito rápida e eficaz.
Neste reflexo, que ocorre em várias fases após a estimulação, a faringe, o esófago, o diafragma, o estômago, os músculos abdominais e a respiração trabalham em conjunto.
Uma vez que a ingestão rápida e excessiva de alimentos é frequentemente uma causa de vómito nos cães, é benéfico utilizar um comedouro antivoracidade para os alimentar nestes casos.
Especialmente no caso de cães que gostam de se comportar como um “aspirador”, deve impedir que ingiram tudo o que não seja comida, seja em casa ou durante os passeios. Dependendo da situação, o treino orientado e o uso temporário de um açaime podem ajudar a impedir a ingestão indesejada.
Uma vez que alguns cães são sensíveis a mudanças na alimentação, recomenda-se evitar mudanças súbitas da comida ou fazer uma transição gradual ao longo de vários dias.
No inverno, deve-se evitar ao máximo que o cão coma neve, pois isso provoca frequentemente problemas gastrointestinais (“gastrite por neve”).
Se o cão vomitar apenas uma vez, isso não é motivo de preocupação no início. A maioria dos cães recupera rapidamente a forma com um curto período de jejum e dieta leve temporária.
A situação torna-se crítica se houver sangue no vómito do cão e/ou outros sintomas, como diarreia, dor, apatia ou uma deterioração do estado geral – neste caso deve consultar imediatamente um veterinário. O vómito persistente é também motivo para uma visita ao veterinário.
Colaboro com a zooplus magazine há vários anos com os meus conhecimentos especailizados na área dos aniamis e estimação. Licenciei-me em medicina veterinária em 2009 e atualmente tenho uma pequena clínica em Munique
