O cancro da pele nos gatos é uma doença grave que inclui vários tipos de tumores. Leia o artigo e saiba por que motivo a deteção precoce e o tratamento específico são tão importantes para melhorar o prognóstico do cancro da pele em gatos.
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Os gatos brancos têm um risco particularmente elevado de desenvolver cancro da pele.
Cerca de um quarto dos tumores em gatos afetam-lhes a pele ou o tecido subcutâneo. E quase três quartos de todos os cancros da pele em gatos são malignos e exigem tratamento veterinário precoce.
Os cancros de pele mais comuns nos gatos incluem:
Por princípio, qualquer gato pode desenvolver um tumor cutâneo. No entanto, existem determinados gatos com risco acrescido de desenvolverem cancro de pele. Por exemplo, gatos com pouca ou nenhuma pigmentação na pele do focinho têm um maior risco de desenvolver carcinoma de células escamosas.
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Os sintomas dependem do tipo de cancro e do estádio da doença. Os sintomas mais comuns no cancro da pele nos gatos incluem:
Alguns cancros de pele podem causar dor aos gatos. Na Magazine da zooplus pode encontrar informação sobre como identificar se o seu gato está com dores.
Qualquer zona da pele pode ser afetada por um cancro de pele. Porém, este cancro especialmente comum nas pálpebras, na boca, nas orelhas ou no nariz dos gatos.
Se identificar sinais de cancro de pele no seu gato, uma visita atempada ao veterinário é fundamental. Pois esta é a única forma de o médico diagnosticar a doença e fazer tudo para que o animal ter o melhor prognóstico possível.
Muitos tumores cutâneos são visíveis do exterior e, portanto, permitem uma análise rápida. Outros cancros de pele, sobretudo os que ocorrem em órgãos internos, são mais difíceis de detetar.
Além das análises ao sangue, existem vários métodos para localizar o tumor e determinar o tipo de cancro e o estádio da doença:
No caso de muitos tumores cutâneos, um só tratamento não é suficiente. Na maior parte dos casos e de acordo com o tipo, tamanho e localização do tumor, é necessária uma combinação das seguintes medidas de tratamento:
Além do tratamento causal, o tratamento de suporte também é útil. Dependendo dos sintomas, pode incluir medicação anti-inflamatória ou analgésicos, por exemplo.
O custo do tratamento depende de vários fatores, como o método de tratamento e a extensão da doença. Além disso, depende de clínica para clínica e dos custos adicionais com medicação de suporte ou medidas de diagnóstico.
Existem vários tipos de cancro que provocam tumores cutâneos em gatos. Os veterinários classificam-os nos seguintes grupos:
Os tumores epiteliais desenvolvem-se a partir das células epiteliais da pele. Estas cobrem a pele desde o exterior e também as membranas mucosas ou as paredes dos órgãos internos e glândulas. Os veterinários fazem a diferenciação entre tumores epiteliais benignos e malignos.
As razões para o desenvolvimento destes tumores de pele nos gatos pode dever-se à elevada exposição às radiações UV (luz solar) ou infeções virais, como o vírus papiloma. Os tumores epiteliais mais comuns incluem adenomas, adenocarcinomas, carcinomas basocelulares e carcinoma de células escamosas.
Os mastocitomas têm origem nos mastócitos. Tratam-se de glóbulos brancos com um papel crucial no sistema imunitário. Nos gatos, os tumores dos mastócitos podem ocorrer na pele (mastocitoma cutâneo) e nos órgãos internos (mastocitoma visceral).
Os fatores de risco incluem:
Os tumores mesenquimais têm origem nas células mesenquimais. Estas dão origem ao tecido conjuntivo, à gordura e aos músculos, além dos ossos e dos vasos sanguíneos. Os tumores mesenquimais conhecidos nos gatos são o fibrossarcoma, o lipoma, o hemangiosarcoma ou o osteossarcoma.
Além dos fatores genéticos e elevada exposição solar, as influências hormonais são outros possíveis desencadeadores da doença.
As hipóteses de cura do cancro de pele em gatos não podem ser generalizadas. Pois existe um grande número de diferentes tipos de tumores. Fatores como localização, tamanho e presença de metástases também têm impacto.
Sem tratamento precoce, alguns tumores cutâneos, como o carcinoma de células escamosas, podem crescem invasivamente e rapidamente levar à morte. Outros cancros de pele têm um prognóstico melhor: muitos dos gatos afetados vivem durante anos e, por vezes, é possível ficarem totalmente curados.
Pode reduzir o risco de o seu gato desenvolver esta doença com as seguintes dicas:
Fontes:
Estudei medicina veterinária na Universidade Justus-Liebig em Gießen, onde pude ganhar alguma experiência em vários campos, como medicina para pequenos e grandes animais, medicina exótica, farmacologia, patologia e higiene alimentar. Desde então, não trabalhei apenas como autora veterinária. Também trabalhei na minha tese, que foi influenciada cientificamente. O meu objetivo é proteger melhor os animais contra patógenos bacterianos no futuro. Além do meu conhecimento, partilho as minhas próprias experiências como dono de um cão e, assim, consigo entender e dissipar medos e problemas, bem como outras questões de saúde animal.
