O aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia

Conheça melhor as particularidades do aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia

O aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia

O aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia é muito complexo. E por isso, pequenos erros na alimentação destes pequenos roedorees podem causar problemas digestivos.

Uma das características do aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia é que a comida ingerida é empurrada à medida que o pequeno peludo ingere mais comida. Por isso é que estes animais comem de forma quase constante. É também por esta razão que eles precisam de alimentos muito ricos em fibras, como o feno. Além disso, eles devem ter sempre água fresca à disposição.

Primeira fase da digestão: Mastigação

Os dentes incisivos

Os 4 dentes incisivos dos porquinhos-da-índia são afiados e estão preparados para cortar os alimentos. Visto que estes animais comem grandes em quantidades os dentes crescem continuamente para compensar o desgaste natural. Assim, uma alimentação adequada permite que exista um equilíbrio entre o crescimento e o desgaste dos dentes.
Estes dentes situam-se na zona frontal da boca, estando dois situados no maxilar superior e dois no inferior. Os criadores devem ter em atenção o desenvolvimento destes dentes nos porquinhos-da-índia bebés para evitar má oclusão.

Os molares

Apesar de não serem tão visíveis como os incisivos, os porquinhos-da-índia também têm molares. Estes situam-se na parte anterior da boca e também crescem continuamente. Em cada lado da boca encontram-se 3 molares e 1 pré molar no maxilar superior e inferior. Com estes dentes os porquinhos-da-índia moem e trituram a comida.

A saliva produzida pelas glândulas salivares ajuda a digestão. Isto deve-se à presença de enzimas na saliva que funcionam como catalisadores da decomposição dos alimentos.

Aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia: esófago, estômago e duodeno

O esófago

O esófago é um órgão que apenas faz o transporte da comida entre a boca e o estômago. Naturalmente que a garganta e o esófago também fazem o transporte de água.

O estômago

No estômago continua a digestão dos alimentos de forma mais intensa. Aqui dá-se a primeira separação dos ingredientes da comida. Em primeiro lugar, o suco gástrico torna o bolo alimentar bastante ácido, permitindo assim que as enzimas atuem. Estas enzimas quebram as proteínas de forma que possam ser absorvidas e utilizadas pelo corpo. São também libertadas hormonas que funcionam como um sinal. Na verdade, todas as hormonas transmitem informações às várias partes do corpo e viajam pela corrente sanguínea.

Os músculos ao redor do estômago garantem que os alimentos se misturam com as enzimas e hormonas, formando o chamado quimo. Além disso, estes músculos fazem com que o estômago seja esvaziado através do piloro para o duodeno.

Duodeno

Esta parte do aparelho digestivo tem armazenada água e enzimas nos seus tecidos. Assim, os alimentos cujo processamento se iniciou no estômago sofrem mais alterações ao atravessarem o duodeno.

Glândulas do aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia: Pâncreas e fígado

A digestão passa para uma outra fase com a chegada do suco pancreático produzido no pâncreas e da bile, produzida pelo fígado. Estes dois órgãos comunicam com o duodeno e por isso recebem as substâncias por eles produzidas.

O fígado também pode armazenar temporariamente o excesso de açúcar na forma de glicogénio. Além disso, o fígado é o principal responsável por processos de desintoxicação. A bile interfere no processo degradando as gorduras e transformando o pH do quimo para alcalino.

Importante: tal como na maioria dos vertebrados, a vitamina C é absorvida na parte inicial do intestino delgado. E tal como os seres humanos, os porquinhos-da-índia não conseguem sintetizar a vitamina C, uma substância essencial ao bom funcionamento do corpo. Assim, compre comida para os seus porquinhos-da-índia que contenha vitamina C.

Aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia: os intestinos

Intestino delgado

A comida já parcialmente digerida pelo estômago e pelo duodeno chega ao jejuno. Aqui dá-se a fase principal da digestão dos porquinhos-da-índia. Esta parte do intestino apresenta vilosidades intestinais que permitem a absorção dos produtos da alimentação pela corrente sanguínea. No entanto, só os ingredientes da ração já bastante decompostos podem ser absorvidos e assim chegar aos órgãos do corpo para a sua manutenção.

Assim, pode-se concluir que é nesta parte do intestino que grande parte dos nutrientes já digeridos entram em circulação no corpo. Uma alimentação inadequada vai criar em primeiro lugar problemas no intestino delgado. Por isso é tão relevante dar aos seus porquinhos-da-índia uma ração de acordo com as suas necessidades. A partir daqui os alimentos digeridos resumem-se basicamente a fibras cruas, ou seja, a componentes da parede celular das plantas.

O apêndice

O apêndice é uma pequena estrutura do intestino situada no início do intestino grosso. Este órgão é um beco sem saída, pois não ligação de saída com outros órgãos. Assim, se houver um aumento de bactérias no apêndice estas ficam presas causando uma inflamação chamada apendicite. Esta doença caracteriza-se por dores na zona abdominal direita e mal-estar generalizado.

No entanto, as bactérias presentes no apêndice estão especializadas em extrair energia das fibras e dos componentes da parede celular das plantas. É importante sublinhar que a flora do apêndice não consegue responder a alterações bruscas na alimentação. Assim, as mudanças na dieta dos porquinhos-da-índia devem ser lentas e graduais. Desse modo o apêndice consegue fazer a fermentação normal e não ocorre a formação de gases.

Intestino grosso

Nesta fase da digestão ocorre o início da fase de produção de fezes. No entanto, o bolo fecal é ainda bastante mole e macio, muito diferentes das fezes que serão excretadas. As paredes do intestino estão protegidas por uma camada de muco que garante o transporte deste material até ao ânus.

No entanto, ainda há tempo para que vitaminas, especialmente do complexo B, assim como algumas proteínas, sejam absorvidas. Nesta fase ocorre também a recuperação de água. Além disso, em toda esta parte do intestino grosso existem bactérias que fazem fermentação e processos metabólicos específicos. É a altura em que a parede intestinal vai absorver ácidos gordos de cadeia curta. A partir desta fase esses nutrientes já não podem ser absorvidos.

O reto

É no reto que se as fezes se tornam secas e mais duras, pois o reto absorve o máximo de líquidos que consegue. Se o porquinho-da-índia apresenta diarreia ou obstipação é sinal de que os mecanismos de absorção e regulação da quantidade de água nas fezes não estão a funcionar corretamente.

O ânus

O ânus é a abertura pela qual saem as fezes. Assim são eliminados todos os excrementos sólidos que não podem ser eliminados na forma líquida. Trata-se de resíduos alimentares que não podem ser absorvidos pelo corpo ou que estão em excesso. Este órgão é o último do aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia.

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