Cágado de carapaça estriada

Cágado de carapaça estriada

Cágado de carapaça estriada

De forma a oferecer o tratamento e o habitat apropriado às diferentes espécies de tartarugas, é essencial conhecer a origem de cada espécie. Assim sendo, cada terrário pode ser concebido para que o seu cágado-de-carapaça-estriada se sinta verdadeiramente em casa. Se as condições de cativeiro reproduzirem adequadamente as observadas em ambiente selvagem, verá o animal a comportar-se naturalmente.

Características do cágado-de-carapaça-estriada

O cágado-de-carapaça-estriada é uma espécie protegida e um habitante de muitas zonas da Europa. Porém, está também em vias de extinção em muitos locais. É uma espécie cujo comprimento varia entre os 13 e os 20 cm. As fêmeas são, por norma, maiores do que os machos. A carapaça negra apresenta frequentemente um padrão de pontos ou linhas amarelos. São animais que podem viver até aos 100 anos.

Habitat do cágado-de-carapaça-estriada

O lar do cágado-de-carapaça-estriada estende-se desde zonas do norte de África até ao Mar de Aral. Têm preferência por águas calmas e encontram-se com frequência em lagos, lagoas e ribeiros. E, dado que as tartarugas precisam de locais estratégicos para apanharem sol, podem encontrar-se em ramos ou raízes fora da água. Esta espécie tornou-se, entretanto, rara na Alemanha, embora na zona oriental do país ainda seja possível vê-la.

Alimentação do cágado-de-carapaça-estriada

O cágado-de-carapaça-estriada alimenta-se sobretudo de invertebrados, como caracóis e larvas. Mesmo carniça e plantas aquáticas fazem parte da dieta destas tartarugas. Embora se desloquem a terra uma vez por outra para caçar, consomem as presas somente na água. No terrário, larvas de insetos e minhocas são boas soluções de alimentação, mas também podem ser oferecidos sticks. E é claro essencial proporcionar uma dieta variada.

Comportamento do cágado-de-carapaça-estriada

Terrário

A extensão da área de água num terrário deve ser, para um par de tartarugas, cinco vezes maior do que o comprimento da carapaça do animal maior. Ainda quanto a esta área, a largura deve ser, no mínimo, metade das dimensões do comprimento. Nos casos de três ou mais tartarugas, o terrário deve ser aumentado em 10%. Além da zona da água, uma área de terra deve também ser criada, o que naturalmente afetará o tamanho do terrário; a primeira deve ocupar cerca de 2/3 do espaço, enquanto a última se deve ficar por 1/3. Pode colocar substrato na área de terra. Quanto à água, a temperatura deve manter-se entre os 25 e os 27 °C.

Zona da terra

Não se trata de luxo, mas sim das condições básicas: o cágado-de-carapaça-estriada precisa de uma ilha para a qual seja fácil trepar para um banho de sol. O ideal é que estes animais obtenham a dose UV necessária com as lâmpadas apropriadas. A temperatura da radiação deve manter-se entre os 35 e os 40°C. Quanto ao material da ilha, certifique-se que a madeira não recebeu qualquer tratamento. Tanto cascas de árvore como raízes de qualquer tipo devem “sangrar” antes de serem colocadas no terrário – encha uma cuba velha ou um acessório semelhante com água e deixe-as ficar aí algum tempo. O caldo castanho que aí se cria não constitui o melhor filtro. Atenção aos ramos e às cascas que poderá encontrar durante os seus passeios: os seus pequeníssimos habitantes, cuja presença só notará mais tarde, podem provocar uma infestação no terrário, o que poderá levar à morte das tartarugas.

Esconderijos para o cágado-de-carapaça-estriada

Mesmo os maiores apreciadores do sol e da luz precisam de um descanso. Nada é mais stressante para os animais do que estarem constantemente expostos. Tudo começa com a localização do aquário: ideal é um local sem correntes de ar que proteja os animais e lhes ofereça tranquilidade e um espaço de observação sossegado.
Sejam quais forem os acessórios escolhidos como esconderijos nas áreas de terra e de água, estes devem ser fáceis de limpar e removíveis a qualquer momento; ainda assim, devem ser suficientemente estáveis para que as tartarugas não os consigam mover. As grutas aquáticas só fazem sentido se os animais conseguirem nadar até lá e também regressar. Se uma tartaruga ficar presa e entrar em pânico, poderá rapidamente afogar-se.

As plantas

A maioria das tartarugas come desenfreadamente tudo o que é verde, não tendo naturalmente em consideração que o dono possa ter comprado plantas decorativas para o aquário. Até as plantas disponíveis na área de terra são devoradas. Ofereça aos seus herbívoros alternativas verdes e limite-se a colocar plantas artificiais que flutuem na superfície da água. O resultado é excelente e assemelha-se ao que acontece em ambiente selvagem – mas mais durável. As tartarugas de menores dimensões gostam de se esconder e descansar nessas plantas flutuantes.

Se a área de terra do seu aquário for totalmente separada da da água, experimente colocar plantas. Coloque uma camada grossa de cascalho por cima do substrato para que os animais não sujem a água com terra. Apenas é recomendável a colocação de plantas fortes e robustas. A pensar nos esconderijos dos animais, utilize plantas grandes e corte os rebentos inferiores – para estas tartarugas trata-se de um pequeno paraíso, onde poderão passear e até cavar.

Plantas em materiais como seda e plástico são boas alternativas. Não têm que ser fixas, bastando que as encaixe entre os outros materiais e acessórios. E desta forma cumprem o mesmo objetivo das plantas no habitat natural.

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